quinta-feira, 10 de maio de 2018

Dr. Mocinha - É preciso ter lata!!!


A venda da Herdade de Dom João passou a constar do capítulo das novelas. Novela mexicana, entenda-se, uma novela de fraca qualidade com um final que a ninguém surpreenderá.

Nuno Mocinha diz ao "Linhas de Elvas" (excerto que apresento no topo) que a culpa é dos rendeiros que estão a pedir muito dinheiro de indemnização! Esta estratégia, de dizer que a culpa é de todos menos do próprio, está gasta e batida, de tão usada que tem sido, já não cola.

Sete anos. Leiam bem, sete anos! Foi por este período de tempo que o Dr. Mocinha renovou os contratos dos rendeiros com valores que, o próprio diz hoje, serem irrisórios!

Que suprema lata. Que grande lata!

Então o Sr. Presidente renova os contratos. Então o Sr. Presidente decide os valores...e agora queixa-se? Queixe-se apenas e só da sua extrema incompetência neste assunto!

E os rendeiros? Terá Nuno Mocinha noção do que é a agricultura? De que os rendeiros têm contratos com o Estado através de projectos apoiados pelo Plano de Desenvolvimento Rural 2020?

Algum de nós abandonaria algo a que tem direito por mais 7 anos, sem pedir uma indemnização? 

Está tudo maluco ou quê?

Sejamos sérios. Dr. Mocinha "ca ganda lata"!! Diga mas é aos elvenses que está a preparar caminho para vender a Herdade ao desbarato, porque a Câmara não tem dinheiro (como o Sr. disse "dificuldades de tesouraria").

quarta-feira, 2 de maio de 2018

IMORAL!!!


Caros elvenses:

Como estão? Espero que bem.

Quero informar-vos de algo que vos pode interessar - Enquanto vocês pagam mais pela água, pelos esgotos, pelo lixo, pela televisão por cabo, pelo gás canalizado e por mais uma série de coisas, há quem não pague absolutamente nada!

Quem? O PS, o PCP e o Bloco de Esquerda!

Estes três partidos, sem que estejamos em campanha ou em pré-campanha eleitoral, mantêm em Elvas mega outdoors políticos. Outdoors que são poluição visual numa cidade classificada pela UNESCO! Campanha política 365 dias por ano, 24 horas por dia.

E quanto pagam à Câmara? Zero. Nicles!

Acham justo? Eu não!

(Nota: O outdoor escolhido para ilustrar o texto é meramente exemplificativo)

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Herdade de Dom João - Um péssimo acto de gestão!


A hasta pública da Herdade de Dom João está marcada. Dentro de dias a Câmara poderá vir a fazer algo que considero imoral - vender um património que foi doado à Autarquia.

Este argumento está mais que batido, pelo que não vale a pena insistir nele. O que quero deixar hoje é a justificação que Nuno Mocinha deu ao "Linhas de Elvas" para efectuar a venda.

Parece que, segundo o Presidente da Câmara, o negócio com os rendeiros foi mal feito, aquilo que vale "700 a 800 euros o hectare" está arrendado a "cento e poucos euros" (Ver foto que ilustra o texto. Fonte: Linhas de Elvas).

O que Mocinha não disse? Que foi ele, no anterior mandato, que renovou os contratos aos rendeiros! Foi então ele quem fez um negócio que hoje considera ruinoso.

Porque o fez? Não faço ideia nenhuma. Descuido? Incompetência? Desleixo? Talvez.

A verdade é que o argumento utilizado para justificar a venda da Herdade é da exclusiva responsabilidade de Nuno Mocinha. Foi assim ele próprio quem criou condições para que a venda se desse.

Terá sido propositado? Também não sei. Só sei que "não bate a bota com a perdigota". O facto da Herdade ter rendeiros reduz o valor da terra o que quer dizer que a Câmara encaixará menos dinheiro.

Não sei se tal configura um acto de gestão danosa a nível jurídico, o que sei é que a revalidação dos contratos pode lesar de facto o município em mais de 1 milhão de euros. 

Agora...cada um pense o que quiser. O que aqui escrevi são factos, e contra factos não há argumentos!


segunda-feira, 23 de abril de 2018

Mocinha falou chinês mas não de chineses!



Li a entrevista de Nuno Mocinha ao "Linhas de Elvas" e, se em muitos assuntos falou chinês, não pude deixar de notar que não falou de chineses. Nada, nem uma palavrinha.

Durante a campanha eleitoral não se falou de outra coisa, afinal Elvas iria acolher o maior investimento estrangeiro de sempre no nosso país. É por isso curioso que perante tamanho investimento, e numa entrevista de balanço de mandato, Mocinha não dedique uma palavra a este assunto.

O investimento anunciado (e assinado!) era de, nem mais nem menos, 15 mil milhões de euros!

O grupo asiático anunciou ter comprado o Elxadai a um ou dois dias das eleições. Mocinha lá tirou a foto da praxe, debaixo de um enorme outdoor a anunciar as futuras instalações, no Elxadai, da "Prospect Time".

O tempo passou e o outdoor já lá não está. Foi-se o outdoor mas voltou uma bandeira (ver foto). Não, não foi a bandeira da empresa chinesa, o que voltou foi a bandeira da Orbitur, dona do Elxadai.

Nuno Mocinha fala de águas, de questões com o pessoal, recusa-se falar de "boys" (porque será), diz que a Câmara não está falida...enfim, fala de tudo e de mais um par de botas.

Só não fala, repito, do maior investimento estrangeiro a ser feito em Portugal, precisamente em Elvas. Não acham estranho?

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Estacionamento


A questão do pagamento, ou não, dos parques de estacionamento do Centro Histórico, foi muito discutida na campanha eleitoral.

A Câmara passou de um valor "normal" para um valor exorbitante e, fruto do período eleitoral, resolveu depois colocar os parques da Shell e da Praça de Armas, como parques gratuitos.

Agora temos os "estacionadores" da moedinha e uns parques caóticos (segundo relatos que tenho lido). É um problema da Câmara, que a Câmara terá de resolver.

Mas a questão que coloco é outra: se os parques são gratuitos por que motivo algumas máquinas continuam a funcionar e a aceitar dinheiro (nomeadamente, pelo menos, junto ao Cine-Teatro)?

Não seria normal desligarem-se as máquinas? É que turistas ou mesmo elvenses menos atentos, estão a efectuar pagamentos, a máquina não só aceita o dinheiro como passa o ticket respectivo (conforme foto).

Como é contabilizado este dinheiro na Câmara?

Desliguem lá as máquinas se faz favor!

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Conta da água - Alguém que explique!






A Câmara de Elvas realizou, no dia 28 de fevereiro de 2018, uma reunião ordinária, à porta fechada.
A ordem de trabalhos pode ver-se aqui:


Ora vejam. Procurem e tentam lá encontrar um ponto chamado “Actualização do Ciclo Tarifário da Empresa Aquaelvas”.

Não encontram certo?

Mas a verdade é que, no site do município, encontramos um edital que coloquei como foto ilustrativa deste texto.

Edital 23/2018! A ser aplicado no ano económico de 2018.

Depois, vamos ao site da Aquaelvas, e que encontramos? O edital 121/2017…a ser aplicado no ano económico de 2018, mas mais caro que o edital mais recente, o tal 23/2018.


Baralhados? Também eu!

Alguém que explique isto.

Para que fique claro como água, quer em dezembro de 2017, quer em fevereiro de 2018, eu já não era Vereador da Câmara de Elvas e, como tal, não podia aprovar, ou reprovar, tais documentos. Nestas actualizações estão incluídas a água e o saneamento.

Agora façam um último exercício. Comparem as vossas facturas com o edital da Câmara e vejam se está tudo bem. ;)

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Este assunto não morrerá. Não pode morrer!



A sociedade civil de Elvas, leia-se cidadãos independentes de forças políticas, não tem muito o hábito de intervir na vida pública. Vemos e lemos, de quando em vez, o desagrado das pessoas em relação a assuntos que as afetam diretamente. Mais raro é ver intervenções que se destinam ao bem da comunidade.

Um exemplo, nem sempre consensual, é o do conhecido blogger e internauta Jacinto César que, munido das armas que a internet lhe possibilita tem lutado por causas de todos. Lembro-me do Forte da Graça e, mais recentemente, do Aqueduto da Amoreira.

Este elvense chamou a atenção, e bem, para o enorme estado de degradação dos Arcos da Amoreira em diversos artigos.

Neste artigo chama a atenção do Presidente da Câmara para o estado de “doença” do nosso monumento:


Neste faz uma análise mais técnica do problema, provando que o perigo é real:


Aqui continua com a argumentação:


Aqui, parecendo mais desmoralizado, diz-nos que devemos “ter fé” em que nada aconteça:


Finalmente, neste post, desiste do assunto dizendo-se farto:


É com pena que vejo esta desistência, mas, tal facto, não deve desmotivar-nos, nem fazer com que desistamos. É hora de outras pessoas falarem do assunto e insistirem para que a Câmara, legítimo proprietário do Aqueduto, trate URGENTEMENTE do assunto.

É a hora também da Proteção Civil de Elvas fazer um estudo, o mais depressa que for tecnicamente possível, sobre o real estado do Aqueduto.

Lembro que os carros circulam por debaixo do mesmo. Lembro que há caminhos e estradas que passam bem perto dele. E, dado o estado de “doença”, de desleixo e de incúria a que foi votado, é hora de agir.

Digam-nos, por favor, se é seguro circular perto dos Arcos. Digam-nos, por favor, se o monumento está em perigo eminente de derrocada total ou parcial.

Senhores da Câmara Municipal: Este é um assunto vosso! Assumam as vossas responsabilidades, tratem do que é nosso (e está sob a vossa gestão).

Bem-haja Jacinto César por ter levantado este gravíssimo problema.

Há que cuidar de património classificado pela UNESCO.

Custe o que custar.

É urgente!